Nomeado pelo Papa Emérito Bento XVI como bispo auxiliar de São Salvador da Bahia no dia 27 de julho de 2011, Dom Gilson Andrade foi ordenado bispo no dia 24 de setembro daquele mesmo ano na Catedral de São Pedro de Alcântara em Petrópolis. A celebração foi presidida por Dom Filippo Santoro, arcebispo de Taranto (Itália) e bispo da diocese imperial naquela ocasião. Com ele estavam os arcebispos Alano Maria Pena, metropolita da Província de Niterói e Dom Murilo Krieger, Primaz do Brasil.
Após viver os seus seis primeiros anos de ministério episcopal em Salvador (BA), Dom Gilson chegou à Diocese de Nova Iguaçu. Na bagagem a experiência de quem viveu numa Igreja plural e de uma fé encarnada na vida do povo.
Celebrando o 10º aniversário de sua ordenação episcopal, Dom Gilson reuniu-se com o clero diocesano na Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida em Nilópolis para rezar, agradecer e comemorar este dia. Devido aos protocolos ainda necessários para o controle da pandemia da COVID-19, a celebração foi fechada à presença do povo que participou pelas redes sociais. Com Dom Gilson e o clero, somaram-se alguns amigos que vieram celebrar com o nosso bispo, entre eles Dom Murilo Krieger, arcebispo emérito de Salvador; Dom José Francisco, arcebispo de Niterói; Dom Tarcisio Nascentes, bispo de Duque de Caxias; Dom Luiz Henrique, bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda; Dom Gregório Paixão, bispo de Petrópolis; Dom Jeremias Antônio, bispo emérito de Guanhães; e o nosso querido bispo emérito, Dom Luciano Bergamin.
“Quando há 10 anos respondi o convite do Papa, agora emérito, Bento XVI, não tinha a dimensão do significado desse ministério que pede mais disponibilidade para o serviço na Igreja, porém apoiei-me numa convicção expressa na promessa de Deus que o sumo sacerdote Josué ouviu: “eu estou convosco… eu assumi um compromisso convosco, não temais” (Ag 2,4-5),” disse Dom Gilson em sua homilia.
O bispo destacou ainda que “o tempo de ministério não é tanto uma coleção de feitos, mas o tempo de ministério é ocasião para diferentes encontros com Cristo que tecem juntos a nossa história. A sua identidade se revela a passos lentos na nossa experiência pessoal, seguindo o ritmo de nossa história pessoal e da história do mundo” e observou “como nos revela hoje o trecho do Evangelho que lemos , a Cruz é o lugar por excelência para revelar o rosto de um Deus que em seu Filho amou tanto o mundo.”
Assista a seguir a homilia de Dom Gilson Andrade na íntegra e na sequência as imagens da celebração: