Funcionários da Cúria Diocesana celebram São Bartolomeu, padroeiro da Capela Curial

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Nesta quarta-feira (24), ocorreu a missa mensal dos funcionários da Cúria Diocesana de Nova Iguaçu, este mês de forma especial, para celebrar o dia de São Bartolomeu, padroeiro da capela do Centro de Formação de Líderes (Cenfor).

Epitácio, funcionário da Mitra, aniversariante do dia, fez o Salmo Responsorial

A missa foi celebrada pelo Coordenador Pastoral da Diocese, o Padre Ricardo Barbosa que foi auxiliado pelo Diácono Clóvis Ferreira de Oliveira. Durante a sua homilia, Padre Ricardo exaltou a importância de se despir de ‘pré-conceitos’ e ‘preconceitos’ para se aproximar de Cristo:

“Eu sempre preparo a homilia com certa antecedência, pela manhã acordo, leio o texto e ali vou meditando, pensando no que podemos falar sobre aquele texto do evangelho. E aí, me veio uma reflexão lá da época dos estudos filosóficos no seminário: como é que se constrói em nossa mente os pré-conceitos? O professor falava para observarmos as crianças no jardim de infância, elas não têm preconceitos, brincam entre si, não existe distinção entre meninos e meninas, se tem essa ou aquela cor ou característica, os preconceitos são construídos socialmente, assim vamos os construindo em nossas mentes. Ora, se eles são construídos, eles podem ser desconstruídos. E como desconstruí-los, o texto nos fala que através da fé. ”

A Capela Curial

A capela do Cenfor foi fundada em 1978, por Dom Adriano Hypólito, projetada pelo arquiteto e artista alemão Werner Jakob Korsmeier, é um dos principais expoentes de arquitetura moderna na Baixada Fluminense. No dia 24 de agosto de 2012 foi dedicada ao apóstolo São Bartolomeu, por iniciativa do bispo de Nova Iguaçu a época, Dom Luciano Bergamin (hoje bispo emérito), com consenso do Conselho Presbiteral.

Imagem de São Barlomeu da Capela Curial

Bartolomeu, o sincero

São Bartolomeu era um pescador de Caná, entretanto, conhecia bem Nazaré, situada a apenas oito quilômetros de distância. Se mostrou cético quando seu amigo Filipe lhe falou sobre Jesus, que simplesmente lhe respondeu: “vinde e vede”. Bartolomeu foi, assim que Jesus o viu, demonstrou ter nele uma confiança ímpar: “finalmente um israelita sincero”. Ele o recebeu e foi surpreendido, apenas conseguiu perguntar como Jesus o conhecia. De fato, ele era um homem concreto, apegado à tradição e que meditava a Bíblia, diariamente, conforme a Lei exigia. Contudo, depois de toda aquela desconfiança, a adesão de Bartolomeu a Jesus foi total: “Vós sois o Rei de Israel!”. Passou a pertencer ao número dos doze Apóstolos, São Bartolomeu conviveu com Cristo na vida pública e comtemplou diariamente o conteúdo de sua própria profissão de fé. Conta-nos a tradição que o apóstolo Bartolomeu teria evangelizado na Índia, após a paixão de Cristo, passando também a Armênia, conseguindo a conversão do rei Polímio, da esposa e de muitas outras pessoas. Por isso, foi martirizado por sacerdotes pagãos, invejados de sua atuação, mesmo no sofrimento perseverou até o fim.