Projeto ABC dos Direitos Humanos comemora um ano de trabalho

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Em julho de 2023, o auditório Dom Adriano Hypólito, no Centro de Formação de Líderes (CENFOR), no bairro Moquetá, em Nova Iguaçu, recebeu o I Seminário Regional do Projeto ABC dos Direitos Humanos. Este evento praticamente marcou o início das atividades do projeto, uma iniciativa inovadora da Rede Solivida em parceria com o Centro dos Direitos Humanos da Diocese de Nova Iguaçu (CDHNI). Um ano depois, o projeto já demonstra impactos significativos na Baixada Fluminense, pavimentando um caminho de transformação social e ambiental.

O seminário inaugural contou com a presença de profissionais, representantes do poder público, especialistas e membros da comunidade. Na ocasião, foram apresentadas as diretrizes e objetivos do projeto, que se alicerça em quatro eixos principais: o Centro de Articulação, o Centro de Processamento de Alimentos, o Centro de Produção de Mudas e a Formação Cidadã. A presença de autoridades do poder público e do bispo de Nova Iguaçu, dom Gilson Andrade, destacou a relevância e o comprometimento das instituições com o desenvolvimento do projeto.

Nos primeiros meses, a equipe do projeto focou na organização e articulação das atividades. O Centro de Produção de Mudas, instalado na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Santa Maria, Belford Roxo, produziu mais de 60 mil mudas, das quais mais da metade já foram plantadas nas 13 hortas comunitárias apoiadas pelo projeto. Essas hortas beneficiam mais de 120 famílias, promovendo a segurança alimentar e a sustentabilidade.

O Centro de Processamento de Alimentos, por sua vez, capacitou mais de 100 pessoas em cursos de pães, bolos, doces, compotas, panificação e alimentação saudável, esse último em parceria com as agentes da pastoral da criança da Diocese de Nova Iguaçu. Essas ações que ocorrem na Cozinha Escola Udo Lohoff e em outras cozinhas da Baixada Fluminense, não apenas oferecem novas habilidades aos participantes, mas também incentivam a economia local e a alimentação consciente.

A Formação Cidadã é outro pilar essencial do projeto, oferecendo módulos de empreendedorismo e apoiando ações das comunidades, como a luta dos moradores de Santa Maria contra as enchentes. A Jornada Empreendedora, iniciada em dezembro, é um exemplo de sucesso, adaptada para atender especificamente ao público feminino, ajudando mulheres a iniciarem seus próprios negócios ou a complementarem suas rendas de maneira empreendedora.


Além disso, o Centro de Direitos Humanos de Nova Iguaçu (CDHNI) acaba de lançar a cartilha “ABC dos Direitos Humanos”, fruto de um projeto que visa ser um guia prático e acessível para a reivindicação de direitos. Este documento não só serve como um recurso informativo, mas também busca fortalecer a rede de defensores dos direitos humanos, promovendo a cidadania plena através da colaboração mútua entre diferentes setores da sociedade.

 

 

O projeto também lançou a campanha “Verde Lar, Vida Plena”, incentivando a criação de espaços verdes em áreas urbanas, revitalizando lares e fortalecendo laços comunitários. Com capacitação, fornecimento de mudas, substrato, acompanhamento e mentoria, a campanha busca transformar a relação das pessoas com a natureza e entre si, promovendo um ambiente mais verde e harmonioso.

Em 2024, o Projeto ABC dos Direitos Humanos foi reconhecido como uma Tecnologia Social certificada no 12º Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Este prêmio prestigioso identifica, certifica e difunde tecnologias sociais já aplicadas e que são capazes de oferecer soluções efetivas para questões sociais, ambientais e econômicas. Este reconhecimento valida a relevância e a eficácia das ações realizadas pelo projeto.

Ao longo deste primeiro ano, o Projeto ABC dos Direitos Humanos demonstrou ser uma iniciativa multifacetada e transformadora, promovendo a segurança alimentar, a educação em direitos humanos e a sustentabilidade na Baixada Fluminense. Com a contínua adaptação e expansão de suas atividades, o projeto se consolida como um agente vital na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Para mais informações sobre futuras iniciativas ou programas semelhantes, os interessados podem entrar em contato com o projeto pelo telefone (21) 97225-1679. A participação da comunidade é essencial para o sucesso contínuo do projeto, que segue transformando vidas e promovendo o bem-estar na Baixada Fluminense.