No domingo, 25 de agosto, a Diocese celebrou o Dia do Catequista, reunindo milhares de fiéis em Paracambi, apesar do frio e da chuva que marcaram o dia. A celebração deste ano, com o tema “Catequistas da Esperança”, foi parte das atividades do “Jubileu 2025 – Peregrinos da Esperança” e serviu como uma homenagem especial àqueles que dedicam suas vidas à educação religiosa e à formação espiritual na Igreja.
O evento teve início nas primeiras horas da manhã, com a concentração na Praça Cara Nova, próxima à estação ferroviária de Paracambi. De lá, catequistas e demais participantes seguiram em caminhada pelas ruas da cidade, expressando sua fé e gratidão pelo trabalho essencial desses ministros na vida da Igreja.
A celebração eucarística, ponto alto do encontro, ocorreu no Clube Municipal Cassino, no bairro Boqueirão, e foi presidida por Dom Gilson Andrade, bispo de Nova Iguaçu. Em sua homilia, Dom Gilson destacou o papel central dos catequistas na transmissão da fé e na preparação dos fiéis para os sacramentos, reconhecendo-os como pilares fundamentais para o crescimento e fortalecimento da Igreja. “Celebrar o Dia do Catequista é sempre uma nova oportunidade de celebrar o próprio chamado, a própria vocação, e recordar o seu papel fundamental na vida da Igreja de todos os tempos,” afirmou Dom Gilson.
A celebração deste ano foi marcada por um profundo sentido de alegria e esperança, refletindo o lema do Jubileu 2025: “Estai sempre alegres. Orai continuamente” (1Ts 5,16-17). Esse lema sublinha a importância da alegria e da oração constante na vida cristã, valores que os catequistas são chamados a cultivar e transmitir. Dom Gilson reforçou a necessidade de adaptação dos métodos catequéticos para que a mensagem do Evangelho possa chegar ao coração das pessoas, especialmente em tempos de tantos desafios para o anúncio da fé. “O Evangelho é sempre atraente e sempre renovador da vida e da sociedade,” concluiu o bispo.
O Padre João Victor, Assessor da Comissão Diocesana para a Animação Bíblico-Catequética, também ressaltou a importância do Dia do Catequista como um “momento de graça, de fé e de muita alegria” para toda a Diocese. Ele destacou a conexão da celebração com o Ano da Esperança, convocado pelo Papa Francisco, e a necessidade de os catequistas se fortalecerem em meio aos desafios atuais. “Somos catequistas da esperança. Em meio a tantas adversidades, brilhamos como a luz do amor de Deus na vida e no coração de todos aqueles que buscam de boa vontade,” afirmou o padre.
Aroldo Vitória, Coordenador Diocesano da Catequese, compartilhou sua motivação pessoal para o trabalho catequético. Para ele, o verdadeiro encontro com Jesus é a fonte de inspiração que torna possível transmitir essa fé aos catequizandos. “Quando fazemos aquele reencontro com Jesus e conseguimos viver o querigma, tudo fica mais fácil. A gente se apaixona e ganha uma motivação extra para inspirar a vida dos nossos catequizandos, que tanto anseiam por esse amor de Jesus,” declarou Aroldo.
O Dia do Catequista foi, portanto, uma ocasião de reafirmação da fé, da esperança e do compromisso dos catequistas em continuar a missão de educar na fé e inspirar as futuras gerações no seguimento de Jesus Cristo.
Veja imagens das caravanas das Foranias:
Cobertura: Pascom Forania 10 e Pascom DNI