Amor que sustenta: Dom Gilson destaca a força do mandamento maior na Missa dos colaboradores

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Na manhã desta quinta-feira, 22 de maio, colaboradores da Cúria Diocesana, da Cáritas Diocesana e do Centro dos Direitos Humanos se reuniram na Capela São Bartolomeu, no Cenfor, para a celebração da Missa mensal. Presidida por Dom Gilson Andrade da Silva, bispo de Nova Iguaçu, a celebração foi marcada pela reflexão sobre o amor como chave da existência humana e sustento do serviço pastoral.

A celebração eucarística teve como gesto concreto a doação de alimentos não perecíveis, destinados a ações solidárias da Diocese. A iniciativa, realizada mensalmente, fortalece os laços entre os colaboradores das pastorais, serviços e organismos diocesanos, unindo espiritualidade, missão e compromisso social.

Logo em sua saudação inicial, Dom Gilson convidou todos a unirem-se em oração pela saúde dos irmãos e irmãs que enfrentam enfermidades, com especial atenção aos colaboradores afastados por motivo de doença. Pediu a Deus pela pronta recuperação de cada um, reforçando que a comunhão e a solidariedade também se expressam na intercessão fraterna.

Durante a homilia, Dom Gilson ofereceu aos presentes uma meditação sobre o trecho do Evangelho em que Jesus convida seus discípulos a permanecerem em seu amor. O bispo destacou que a vida cristã encontra sentido verdadeiro quando enraizada nesse mandamento fundamental: “amai-vos como eu vos amei”.

“A vida do ser humano tem uma chavezinha que a gente tem que sempre estar usando para abrir portas. Nem sempre as portas do coração estão abertas”, pontuou Dom Gilson, incentivando os fiéis a se questionarem sobre áreas da vida onde o amor ainda não penetrou. “Portas trancadas acumulam coisas que, com o tempo, apodrecem. É preciso abrir espaço para o amor entrar.”

O bispo também fez referência à memória litúrgica de Santa Rita de Cássia, celebrada nessa quinta-feira, destacando o testemunho de amor resiliente da santa das causas impossíveis. “Rita perseverou no amor, porque para ela o amor de Deus foi mais forte do que o desamor do seu marido. Ela respondeu à violência com paciência e perdão”, afirmou, ressaltando que esse amor perseverante transformou não apenas sua família, mas também a todos à sua volta.

Ao relacionar a vivência da fé com os desafios da convivência humana, especialmente no ambiente de trabalho pastoral, Dom Gilson lembrou que “a vida precisa ser melhor” e que o cristão é chamado a irradiar esse desejo de transformação a partir do exemplo de Jesus.

“É hora do amor. Essa é a decisão que precisamos tomar todos os dias: amar, acolher, perdoar. Mesmo quando nos sentimos fracos, a força vem do alto, da oração, da palavra, da Eucaristia.”

Ao final da celebração, os participantes saíram renovados pelo convite à alegria que brota do amor e pelo perfume da santidade de Santa Rita, como lembrou Dom Gilson: “Ela perfumou seu convento com o amor, e continua perfumando nossas igrejas, nossas vidas, quando deixamos que esse mesmo amor nos transforme.”

Confira imagens da celebração eucarística: