O dia 13 de junho foi marcado por fé, tradição e grande participação popular em Nova Iguaçu. Padroeiro da cidade, da Diocese e da Catedral, Santo Antônio foi celebrado com intensa programação religiosa e cultural. O ponto alto das festividades foi a Missa Diocesana em honra ao santo, presidida por Dom Gilson Andrade, bispo diocesano, na manhã desta sexta-feira, na Catedral de Santo Antônio. A celebração reuniu centenas de fiéis, representantes do clero, autoridades municipais e regionais, além de devotos vindos de diversas comunidades.
Em sua homilia, Dom Gilson destacou Santo Antônio como um verdadeiro “santo da esperança viva”, especialmente neste Jubileu dos 2025 anos do nascimento de Jesus. O bispo lembrou que a devoção a Santo Antônio é um patrimônio espiritual de Nova Iguaçu, presente há mais de 160 anos na história da cidade. Inspirado pelo Evangelho da missão e da paz, Dom Gilson convidou todos a serem, como Santo Antônio, instrumentos de esperança em meio às dificuldades do mundo atual. “Num tempo marcado por crises, conflitos e tantas dores, somos chamados a ser sinais de esperança e de paz, com coragem e fé, como foi Santo Antônio”, afirmou.
A celebração contou com a presença de Dom Luciano Bergamin, CRL, bispo emérito, do Padre Rodrigo Mota, cura da Catedral, e de vários padres do clero diocesano. Também estiveram presentes a vice-prefeita de Nova Iguaçu, Dra. Roberta, o prefeito de Nilópolis, Abraãozinho, o vice-prefeito Alvinho, o deputado federal Ricardo Abraão, além de vereadores e secretários municipais.
Ao final da missa, Dom Gilson realizou a bênção dos tradicionais pãezinhos de Santo Antônio, que foram distribuídos aos fiéis. O gesto, carregado de significado, relembra a generosidade de Santo Antônio para com os pobres e necessitados. O pão abençoado é, para os devotos, sinal de confiança na providência divina e de intercessão do santo em favor das famílias. Muitos levam o pão para casa como símbolo de proteção e da certeza de que nunca faltará o necessário à mesa. Durante a bênção, Dom Gilson recordou que a partilha do pão também nos desafia a cultivar um coração solidário e atento às necessidades dos irmãos.
A programação religiosa deste ano começou com a trezena de missas no dia 31 de maio e a peregrinação da imagem de Santo Antônio. Já a festa social, com a tradicional Feira de Iguassu, teve início no dia 11 de junho e segue até este sábado, 14 de junho, reunindo famílias, grupos paroquiais e visitantes de toda a região. Como já se tornou tradição, ao término da celebração, Dom Gilson e Padre Rodrigo, acompanhados do secretário de Cultura, Marcus Monteiro, visitaram todas as barracas da festa, levando o agradecimento da Diocese aos voluntários e colaboradores que, com dedicação e alegria, tornaram possível mais essa grande festa em honra ao padroeiro.
Celebração na Igreja Histórica e Procissão pelas Ruas da Prata
Na parte da tarde, Dom Gilson celebrou a Missa Solene na Igreja de Santo Antônio da Prata, a primeira igreja dedicada ao santo franciscano na região. O templo, que carrega grande valor histórico e afetivo para a Diocese, tornou-se mais uma vez ponto de encontro para os devotos do santo franciscano que, com fé e devoção, participaram intensamente da celebração. Após a missa, o bispo, acompanhado por padres, ministros e fiéis, percorreu as ruas do bairro da Prata em procissão, levando a imagem de Santo Antônio em um momento de oração, cânticos e demonstrações públicas de fé. O cortejo, marcado por manifestações de religiosidade popular, reforçou os laços de pertencimento e tradição da comunidade com o seu padroeiro, encerrando com emoção mais um capítulo da festa deste ano.
Agência Hesed.