No próximo dia 19 de maio, a Pastoral da Aids da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estará realizando a Vigília Pelos Mortos de Aids em diversas regiões do país, incluindo a participação da Diocese de Nova Iguaçu. Aqui na diocese a Catedral de Santo Antônio de Jacutinga receberá missa, marcada para às 8h da manhã, juntando forças com as ações distribuídas por todo o Brasil.
A Vigília Pelos Mortos de Aids é um movimento internacional com uma história significativa, iniciada em maio de 1983 em Nova Iorque por um grupo de mães, parentes e amigos de pessoas que faleceram em decorrência do HIV. Este ano, a vigília adota o tema “Amor e Solidariedade para vencer o estigma e o preconceito”, destacando a importância de combater não apenas a doença, mas também os estigmas sociais associados a ela.
Apesar dos avanços médicos no tratamento do HIV e da Aids, o estigma e o preconceito continuam a ser grandes desafios enfrentados pelas pessoas afetadas pela doença. A Vigília Pelos Mortos de Aids busca sensibilizar e humanizar as comunidades, promovendo o amor e a solidariedade como ferramentas essenciais para superar essas questões.
No Brasil, de 1980 a 2024, foram registrados aproximadamente 1 milhão de casos de aids, com uma média anual de 36 mil novos casos nos últimos cinco anos. A luta contra a Aids ainda é uma realidade urgente, com 371.744 óbitos relacionados à doença no país. Globalmente, estima-se que mais de 40 milhões de pessoas tenham morrido de Aids desde o início da epidemia em 1981.
A Campanha da Fraternidade deste ano, com a temática da amizade social, reforça a importância de eliminar as diferenças e construir uma sociedade mais inclusiva e fraterna. A Vigília Pelos Mortos da Aids busca, assim, fazer memória das vítimas da doença e despertar a solidariedade com aqueles que vivem e convivem com o HIV, incentivando também a prevenção.
Através da celebração religiosa na Catedral de Santo Antônio, a Pastoral da Aids e entidades engajadas com a causa buscam promover a solidariedade e reforçar a mensagem de que a morte não é a última palavra, inspirando-se na ressurreição de Jesus para transformar situações de morte em oportunidades de promoção da vida.
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