Da Prata à Jacutinga, viva Santo Antônio, nosso padroeiro diocesano

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Padroeiro da cidade e da Diocese de Nova Iguaçu, Santo Antônio é muito festejado e venerado por milhares de fiéis. Com uma devoção que ultrapassa os séculos, o santo pregador ganhou no Brasil fama de casamenteiro e também de socorro dos pobres, que acorrem na busca confiante dos famosos pãezinhos para que em suas casas não falte o alimento de cada dia

A devoção a Santo Antônio em Nova Iguaçu remonta ao início do século XIX, quando era cultivada na antiga matriz da Prata. Anos mais tarde, com a expansão da cidade para a região central, uma nova igreja matriz lhe foi oferecida. Essa igreja, com a criação da Diocese, tornou-se a Catedral de Santo Antônio de Jacutinga.

Tradicionalmente, os bispos da Diocese celebram a Missa Diocesana da Cidade às 10h deste dia 13 de junho, quando fiéis e autoridades públicas se reúnem para pedir a intercessão de Santo Antônio. Dom Gilson Andrade, sexto bispo de Nova Iguaçu, vem dando continuidade a essa tradição e, na manhã de hoje, presidiu a celebração eucarística que contorno com a participação do nosso amado bispo emérito, Dom Luciano, e do clero diocesano. Ele também aproveitou para visitar o espaço onde acontece a Festa do Padroeiro, nas ruas do centro da cidade, na companhia do Padre Rodrigo Mota, cura da Catedral, e do secretário de Cultura, Marcus Monteiro.

Na parte da tarde, o bispo dirigiu-se para a histórica igreja da Prata para também presidir a Missa Solene. Acompanhado do administrador paroquial, Padre Célio Barbosa, e da equipe pastoral, caminhou com os fiéis em procissão, assim como fizeram os primeiros moradores e devotos.

Em ambas as celebrações, Dom Gilson fez questão de exortar os fiéis em sua homilia sobre a inquietação de Santo Antônio, um homem que não se conformava com a estabilidade, mas se colocava sempre disponível às disposições divinas.

“Santo Antônio tornou-se popular, talvez o santo mais popular do mundo, pelos seus numerosos milagres, sua fama de recuperar o perdido, de arranjar casamentos e pelo seu amor aos pobres. Porém, da sua biografia, destaco primeiro um aspecto que o aproxima muito dos homens e mulheres do nosso tempo: uma santa inquietação, que não o deixa no lugar, mas o faz peregrinar, caminhar ao encontro de sua verdade, de sua identidade mais plena . Um homem com sede de sentido e que se deixa levar por Deus para encontrá-lo. Um santo inquieto em busca de realizar os desejos do seu grande coração, que aprende a discernir os caminhos de Deus nos vaivéns de sua história pessoal e da história de seu tempo”, exortou o bispo.

Catedral de Santo Antônio de Jacutinga

Imagens: Adielson Agrelos / DNI Ascom

Paróquia Santo Antônio da Prata

Imagens: Mari Rosilene dos Santos Furtuoso / Pascom DNI (Forania 7)