Diocese representada na canonização de Santa Elena Guerra

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No último domingo, 20 de outubro, a Diocese de Nova Iguaçu foi representada por Lilina Gomes na canonização de Santa Elena Guerra, no Vaticano. Lilina, membro consagrada do Apostolado do Espírito Santo, recebeu a relíquia de primeiro grau da nova santa. A fiel é da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, localizada no Jardim Gláucia, Belford Roxo.

Quem Foi Elena Guerra?

Elena Guerra, agora reconhecida como santa pela Igreja Católica, nasceu em 23 de junho de 1835, em Lucca, Itália. Conhecida como a “Apóstola do Espírito Santo”, dedicou sua vida ao cuidado dos enfermos durante a pandemia de cólera na Europa e fundou a Congregação das Irmãs de Santa Zita. Seu trabalho foi amplamente apoiado pelo Papa Leão XIII, e ela foi beatificada em 1959 por João XXIII.

O processo de canonização de Elena Guerra é um testemunho de sua influência espiritual e do impacto de suas ações. A canonização exige a comprovação de dois milagres postumamente, e Elena teve seu segundo milagre reconhecido em 2023 pelo Papa Francisco. Este milagre, crucial para sua canonização, ocorreu no Brasil.

Milagre no Brasil

O segundo milagre atribuído a Elena Guerra aconteceu em Uberlândia, Minas Gerais, em 2010. Paulo Gontijo, um enfermeiro de 49 anos, sofreu um grave traumatismo craniano. Após um diagnóstico de morte encefálica, sua família pediu orações e, surpreendentemente, Paulo começou a se recuperar após a extrema unção. A Diocese de Uberlândia documentou o caso, que foi aprovado pelo Vaticano como milagre.

Importância das Relíquias

As relíquias de santos, como as de Santa Elena Guerra, são veneradas por serem um elo tangível com aqueles que viveram vidas exemplares de virtude cristã. A relíquia recebida por Lilina Gomes é uma honra para a Diocese de Nova Iguaçu, fortalecendo a fé e a devoção. A celebração da canonização de Santa Elena Guerra é um momento de profunda espiritualidade e renovação da fé para toda a diocese.