Dom Gilson preside celebrações da Semana Santa e conclama fiéis à esperança na ressurreição

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A Semana Santa foi vivida com intensidade e profunda espiritualidade pelas paróquias da Diocese de Nova Iguaçu. Fiéis de todas as comunidades participaram ativamente da chamada “Semana Maior” da Santa Igreja, em que se celebra o mistério central da fé cristã: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Ao longo dos dias, o bispo de Nova Iguaçu, Dom Gilson Andrade, presidiu as principais liturgias, convocando os fiéis a renovarem sua esperança no Cristo vivo, especialmente neste Ano Jubilar da Esperança.

A programação teve início no Domingo de Ramos, celebrado em 13 de abril, com destaque para a missa presidida por Dom Gilson na Catedral de Santo Antônio de Jacutinga. A cerimônia começou com a tradicional procissão de Ramos, que saiu do Calçadão de Nova Iguaçu em direção à Catedral. Na homilia, o bispo refletiu sobre o simbolismo do jumento, no qual Jesus entrou em Jerusalém:

“O Senhor quis precisar do jumento: porque é o Príncipe da Paz. Acolhê-lo é possibilidade de se abrir ao dom da paz que Ele deseja dar.”


Ao comentar o Evangelho da Paixão, Dom Gilson lembrou que a cruz, mais do que símbolo de dor, é o “remédio para tudo” e modelo para enfrentar os sofrimentos com fé.

Na Quinta-feira Santa, 17 de abril, a Catedral acolheu a Missa do Crisma, também chamada Missa da Unidade. A celebração reuniu todo o clero da diocese e grande número de fiéis. Durante a missa, os padres renovaram suas promessas sacerdotais diante do bispo e da assembleia, em um sinal de unidade e fidelidade ao chamado de Deus. Foram abençoados os óleos dos Catecúmenos e dos Enfermos e consagrado o Santo Crisma, usados ao longo do ano nos sacramentos.

Dom Gilson ressaltou, em sua homilia, o valor simbólico da celebração:

“Esta missa é uma epifania da Igreja. Nossa esperança tem sua âncora no mistério que envolve Cristo e, por Ele, abraça a todos nós que recebemos o dom do Espírito.”

À noite, o bispo presidiu a Missa da Ceia do Senhor na Paróquia São João Batista, em Queimados, marcando a abertura do Tríduo Pascal e dando início às comemorações do jubileu de ouro da paróquia, confiada ao Instituto dos Frades de Emaús. O rito do lava-pés relembrou a humildade de Jesus e o mandamento do amor.

Na Sexta-feira Santa, 18 de abril, Dom Gilson conduziu a Ação Litúrgica da Paixão do Senhor, destacando o caráter único dessa celebração, marcada pelo silêncio, pela escuta da Palavra e pela adoração da Santa Cruz:

“Até mesmo o bispo não usa o anel episcopal, para recordar que o esposo da Igreja morreu. Hoje nós adoramos a cruz, não um pedaço de madeira, mas quem está nela, pregado por amor.”

Após a liturgia, os fiéis seguiram em procissão com a imagem do Senhor Morto pelas ruas do centro de Nova Iguaçu, em um comovente testemunho de fé.

Na noite do Sábado Santo, dia 19, ocorreu a Vigília Pascal, considerada a “mãe de todas as celebrações”. Dom Gilson presidiu o rito na Catedral de Santo Antônio de Jacutinga e conduziu a bênção do fogo novo, a proclamação da Páscoa e a liturgia da Palavra, culminando com a renovação das promessas batismais e a celebração da Eucaristia.

No Domingo de Páscoa, 20 de abril, o bispo celebrou duas missas festivas:  na Paróquia Cristo Ressuscitado, no bairro BNH, em Mesquita, e na Catedral. A ressurreição de Cristo, fundamento da fé cristã, foi proclamada com alegria e esperança.

Em sua mensagem de Páscoa, Dom Gilson recordou:

“O Senhor está vivo, caminha conosco na nossa história, nos dando força e coragem para que sejamos testemunhas da sua presença, do seu amor, da sua misericórdia. Que possamos, em nosso dia a dia, no lugar onde estamos, ser testemunhas desse tempo novo que o Senhor inaugura para todos nós.”

Ao longo da Semana Santa, o povo da Diocese de Nova Iguaçu mostrou sua fé viva e sua adesão ao Evangelho. Em comunhão com Dom Gilson e todo o clero, as paróquias celebraram cada rito com zelo e participação, fortalecendo os laços de fraternidade e esperança, e reafirmando o compromisso de ser uma Igreja peregrina na Baixada Fluminense, guiada pela luz da Ressurreição.