Colaboradores do Cenfor celebram a Páscoa com missa presidida por Dom Gilson Andrade

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A celebração da Páscoa reuniu, na segunda feira, 28 de abril, os colaboradores do Centro de Formação de Líderes (Cenfor) da Diocese de Nova Iguaçu em um momento de espiritualidade, fraternidade e renovação da fé. A missa foi presidida pelo bispo de Nova Iguaçu, Dom Gilson Andrade, e concelebrada pelo vigário geral da diocese, Monsenhor Max Jesus, e pelo padre Thiago Toledo, juiz instrutor da Cúria Diocesana.

Durante a homilia, Dom Gilson destacou a Páscoa como a festa central da fé cristã, não apenas como uma lembrança simbólica, mas como uma realidade viva que impulsiona a vida dos fiéis. Ele ressaltou que o batismo é o sacramento que marca esse novo nascimento em Cristo, e que, apesar do desgaste físico que o tempo traz, a vida interior do cristão é chamada a constante renovação.

“A vida do cristão é marcada por um princípio de novidade. Cristo ressuscitado age em nós, e isso nos dá esperança. É esse princípio que nos permite olhar para frente mesmo diante de fracassos e limites”, refletiu o bispo.

Na mesma linha, Dom Gilson lembrou que, embora o mundo moderno tenda a exaltar apenas o esforço humano como motor das conquistas, é necessário reconhecer que há algo maior sustentando a vida do cristão: a ação do Ressuscitado. Ele criticou a ideia de que tudo depende apenas das forças humanas, uma visão que chamou de “neopelagianismo”, heresia já denunciada pelo Papa Francisco no início de seu pontificado.

A celebração também foi marcada por um clima de saudade e respeito com a recente morte do Papa Francisco. Dom Gilson recordou a importância histórica do pontífice e os sinais de reconciliação vistos durante seu funeral, como a presença de líderes de diferentes países e ideologias. Para o bispo, o Papa foi uma figura que conseguiu dialogar com todos, mesmo aqueles que discordavam de suas ideias:

“O mundo viu ali sinais de vida, de uma esperança que ainda pulsa na humanidade. E isso também é Páscoa: acreditar que a v ida triunfa sobre a morte, que a esperança vence o desânimo”, afirmou.

Após a missa, os colaboradores partilharam um lanche e cantaram parabéns aos aniversariantes do mês, encerrando o expediente com alegria e comunhão.

A celebração destacou espírito pascal no ambiente de trabalho e a importância da fé como sustento cotidiano, não apenas no tempo litúrgico, mas como um modo de viver e testemunhar o Evangelho.

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