A cidade de Nova Iguaçu se prepara para mais uma tradicional Festa de Santo Antônio, padroeiro da diocese e da cidade. A celebração religiosa, que acontece há 160 anos no coração do município, desde os tempos em que Nova Iguaçu ainda se chamava Maxambomba, reúne fé, história e cultura popular em torno de um dos santos mais queridos do catolicismo.
Organizada pela Paróquia Santo Antônio de Jacutinga, a Catedral Diocesana, a festa deste ano acontece entre os dias 31 de maio e 14 de junho. O tema escolhido para 2025, “Com Santo Antônio, somos peregrinos da esperança”, está em sintonia com o espírito do Jubileu da Esperança, vivenciado em toda a Igreja.
O ponto alto da programação acontece no dia 13 de junho, data litúrgica dedicada ao santo. Ao longo do dia, serão celebradas nove missas festivas, com destaque para a Missa Diocesana, às 10h, e a Missa Solene com os devotos, às 18h. Antes desta última, uma procissão em honra ao padroeiro percorrerá as ruas do Centro de Nova Iguaçu, com saída prevista para as 17h.
Entre os dias 31 de maio e 12 de junho, ocorrerá o trezenário, com celebrações diárias sempre às 19h. Já no dia 14, haverá duas missas especiais: às 10h, a Missa da Saúde, e às 18h, a Missa da Graça.
Além das atividades religiosas, será provomida uma festa popular entre os dias 11 e 14 de junho, com barracas de comidas típicas, atrações culturais e espaço para confraternização das famílias.
Para o pároco da Catedral, padre Rodrigo Mota, a festa deste ano carrega um profundo significado espiritual, especialmente dentro do contexto jubilar. “Celebrar Santo Antônio em 2025 é reconhecer que nossa caminhada de fé é sustentada pela esperança. Como nos recorda o lema do Jubileu, somos peregrinos da esperança, e nosso padroeiro, que deixou tudo para seguir o Evangelho, nos inspira a fazer o mesmo: caminhar com confiança e solidariedade, de mãos dadas com os mais pobres e sofredores”, afirmou o sacerdote.
Santo Antônio, conhecido como o “Santo Casamenteiro”, é lembrado também por sua atuação em defesa dos pobres e por sua profunda devoção à Virgem Maria. Nascido em Lisboa, trocou uma vida de conforto na burguesia portuguesa pela radicalidade do Evangelho, tornando-se frei franciscano e um dos pregadores mais influentes de sua época.
Dom Gilson Andrade, bispo de Nova Iguaçu, também destaca a forte ligação da cidade com o santo. “Podemos dizer que além de ser Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua, ele é também Santo Antônio de Jacutinga e Santo Antônio da Baixada!”