Homenagem ao Padre Agostinho Pretto: um homem de fé e coragem

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Na última quarta-feira (05), padre Max Jesus celebrou a santa missa na Cripta da Catedral de Santo Antônio de Jacutinga. Durante a celebração o Vigário Geral da Diocese de Nova Iguaçu abençoou e enviou os restos mortais do saudoso padre Agostinho Pretto, que serão transportados a pedido de sua família para sua cidade natal, Encantado, no Rio Grande do Sul.

Padre Agostinho foi uma das principais lideranças da Juventude Operária Católica, na década de 60, foi assessor nacional e latino-americano da JOC. Foi preso pela ditadura militar, juntamente com outros militantes da JOC. Em 1974, chegou em Nova Iguaçu para trabalhar com Dom Adriano Hipólito, de quem se tornou grande amigo e colaborador. Foi o fundador da Pastoral Operária e durante muitos anos esteve na coordenação nacional do movimento. Também se fez presente na fundação da Associação Nacional de Presbíteros, se tornando o primeiro presidente da instituição.

Um homem de fé, batalhador, de visão a frente de seu tempo, com uma coragem ímpar e incansável na busca de uma sociedade humanitária e igual, por mais de 20 anos foi o pároco da Catedral de Santo Antonio e viveu os seus últimos anos como pároco da Paróquia São José Operário, no bairro Califórnia. Deixou a vida terrena há exatos onze anos, faleceu no dia 06 de outubro de 2011.

Padre Agostinho Pretto se fez presente nas grandes conquistas do povo trabalhador da Baixada Fluminense, do Brasil e da América Latina. Estará sempre nos sonhos e na perseverança daqueles que lutam por mundo diferente, possível e necessário. Ainda é uma referência de amor pela causa, que deve ser seguido por todos que acreditam e buscam a transformação social.

“Trabalhadores e trabalhadoras, empunhem o troféu da resistência, voltem às bases, refaçam a militância ao ‘pé do ouvido’, construam equipes multiplicadoras.” (Padre Agostinho Pretto)