Dom Gilson celebra missa em sufrágio por Bento XVI no Mosteiro das Clarissas

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Na manhã desta segunda-feira, 2 de janeiro, Dom Gilson Andrade, bispo de Nova Iguaçu, presidiu a Santa Missa em sufrágio pelo falecimento do Papa Emérito Bento XVI, às 7h30, no Mosteiro das Clarissas, situado no Bairro Botafogo em Nova Iguaçu. Também estiveram presentes à celebração eucarística os Padres César Lino e André Lucas, além dos Diáconos Pedro Paulo e Sérgio Alexandre.

Desde o dia 31 de dezembro de 2022, Dom Gilson enviou ao clero diocesano um série de recomendações para este tempo de luto pela morte do Papa Emérito que poderão ser lidas abaixo ou clicando aqui.

– Oferecer a Santíssima Eucaristia em intenção do descanso eterno do Papa Emérito, podendo, inclusive, entre os dias 2 a 5 de janeiro, utilizar o formulário próprio da Missa pelos Defuntos;

– Nas diversas celebrações, acrescentar à Oração dos Fiéis a seguinte prece: “Rezemos pelo falecido Papa Emérito Bento XVI: O Senhor que o escolheu na Igreja como colaborador na difusão da verdade lhe conceda contemplar a sua face de luz e de paz e também de se unir no céu ao louvor da nova Jerusalém que na terra cantou com a comunidade dos batizados. Rezemos ao Senhor”;

– Incentivar os fiéis que participem, na próxima quinta-feira, 5 de janeiro, das celebrações funerárias do Papa Bento XVI pelos meios de comunicação do Vaticano, inclusive pelas mídias sociais. A Missa Exequial será presidida pelo Papa Francisco às 5h30 (horário de Brasília);

– Também na quinta-feira, 05 de janeiro, as igrejas da Diocese de Nova Iguaçu que tenham sinos, deverão dobrá-los em intervalos de 15 minutos das 7h às 8h da manhã.

Em sua homilia nesta manhã, Dom Gilson recordou principalmente um dos principais traços do já saudoso Papa Bento XVI: a simplicidade e a humildade. – “O grande segredo que o Papa Emérito guardava consigo era o da simplicidade e da humildade. Desde o início do seu pontificado isso já ficava expresso nas palavras que dirigiu ao povo na missa inaugural do seu ministério pastoral “depois do grande Papa João Paulo II, os senhores cardeais escolheram a mim, um humilde servo da vinha do Senhor”. Com isso percebemos que o verdadeiro programa de Governo de Bento XVI era não fazer a sua vontade pessoal, mas colocar-se junto com a Igreja em atitude de escuta atenta à vontade do Pai. Só uma humildade extrema seria capaz de um gesto grandioso como renunciar”, disse o bispo.

Dom Gilson recordou ainda que fora eleito bispo por Bento XVI, e nos seus primeiros anos de ministério episcopal a renúncia do Papa Emérito o marcara profundamente – “algo que me marcou naquele gesto foi que, um dos motivos que o fizera renunciar foi por causa dos jovens, das juventudes, pois os médicos, em virtude de sua saúde já debilitada, o haviam dito que não seria mais capaz de realizar viagens apostólicas, deste modo não seria possível encontrar-se com os jovens na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e Bento dizia que os jovens precisam estar com Pedro. Os jovens precisavam estar com o Papa.” O bispo de Nova Iguaçu finalizou sua homilia abordando alguns trechos do testamento do Papa Emérito apresentado ao mundo após o seu falecimento – “entre tantas belas coisas que escreveu, nosso querido Papa Bento XVI deixou um pedido para que depois que partisse para junto de Deus que nós, o seu povo, não deixasse de rezar por ele e, certamente hoje ele também intercede por nós”, concluiu.