Anualmente os membros do clero diocesano realizam exercícios espirituais. Além de estar previsto no Código de Direito Canônico (Cf. cânon 276 § 2 4º), é também uma oportunidade para o crescimento espiritual dos presbíteros e para reforçar a unidade com seu bispo.
Depois de dois anos, devido a pandemia da COVID-19, os padres voltaram a se reunir para a realização do retiro anual. Não em sua totalidade, pois para que fosse cumprido os protocolos sanitários, o Seminário Floresta em Juiz de Fora (MG), casa que acolheu o retiro, teve a sua capacidade total reduzida, mas, grande parte do clero diocesano esteve presente.
Inicialmente o pregador do retiro seria o bispo de Juazeiro (BA), Dom Frei Beto Breis, mas na vinda para o retiro sofreu um pequeno acidente e precisou ser hospitalizado, recebendo alta durante o período do retiro, mas ficando impossibilitado de estar junto ao clero de Nova Iguaçu. Dessa forma, quem assumiu a condução dos exercícios foi o também franciscano, Frei José Clemente Müller, OFM, membro da equipe pastoral da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Nilópolis, que levou os padres a refletiram e rezaram sobre a temática do ministério e a vida do padre.
Para o pregador do retiro o intuito de realizar esse tempo de pausa na vida cotidiana serve para renovar a alegria na missão e na vida. “Como dizia Santo Inácio de Loyola, o objetivo de um retiro é arrumar a casa interior e eu gosto também de acrescentar que este tempo serve para que possamos voltar a nos empolgarmos com a vida sacerdotal, cristã e humana. Jesus também realizava essas paradas com os seus discípulos, retirava-se para o monte, ficava em silêncio e lá se transfigurava,” disse o franciscano no vídeo que você pode conferir a seguir na íntegra.